Dos 349 mil habitantes de Ceilândia, 297 mil não possuem um plano de saúde.
Essas informações foram extraídas da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. Após Ceilândia, a região com a maior quantidade de pessoas sem acesso a um plano de saúde é Samambaia.
Entre os mais de 2 milhões de residentes do Distrito Federal que não contam com cobertura de saúde particular, 297.361 vivem em Ceilândia — o equivalente a 85% dos 349.546 habitantes da região. Ceilândia possui, assim, o maior número de pessoas sem acesso a esse tipo de assistência no DF.
Os dados vêm da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2021, o estudo mais recente com esse tipo de levantamento realizado no DF. Após Ceilândia, a região com mais pessoas desprovidas de plano é Samambaia, onde, dos 246 mil moradores, 199 mil não têm convênio médico — representando 80,83% do total.
Segundo a pesquisa, o Varjão é a região com a menor quantidade de habitantes com plano de saúde: dos mais de 8,9 mil moradores, apenas 844 têm acesso a esse serviço.
A localidade com o maior número de pessoas com acesso ao plano de saúde é o Plano Piloto, onde mais de 151 mil residentes possuem cobertura. Em seguida, aparece Águas Claras, onde pouco mais de 99 mil dos 119 mil moradores têm algum tipo de plano.
Em relação aos lagos Sul e Norte, áreas consideradas nobres de Brasília, o levantamento mostra que 8,78% e 33% dos moradores, respectivamente, não possuem cobertura de plano de saúde.
Aumento no preço
Em junho deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu o limite máximo de 9,63% para o reajuste nos valores dos planos de saúde individuais e familiares. Esse acréscimo no valor é aplicado pelas operadoras na data de aniversário do contrato do beneficiário.
Em 2022, o índice de reajuste chegou ao maior valor da série histórica iniciada em 2000, com 15,5%. Anteriormente, o maior aumento registrado havia sido de 13,57% em 2016, de acordo com dados da agência reguladora.
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