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Com a queda da inflação médica, que é um dos índices usados como base para os reajustes, a previsão é de alívio nos valores dos convênios médicos. Após um prejuízo acumulado de R$ 17,5 bilhões nos últimos três anos, as operadoras de planos de saúde voltaram a apresentar lucro operacional, com um saldo positivo de R$ 2,5 bilhões no primeiro semestre de 2024. Isso indica que os aumentos nos planos de saúde, que foram significativos entre 2022 e 2024, tendem a ser mais controlados no próximo ano.
Na carteira com cerca de 4 milhões de beneficiários de planos empresariais, administrada pela consultoria Mercer Marsh, a taxa de sinistralidade recuou 8,5 pontos percentuais, atingindo 78,4% nos primeiros seis meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. Esse índice representa a proporção da receita das operadoras destinada ao custeio de procedimentos médicos realizados, indicando, portanto, um aumento na margem financeira.
“Os reajustes para 2025 tendem a ser menores. Já observamos uma queda nos indicadores neste ano, e a tendência é de uma melhora contínua. A expectativa é que as seguradoras adotem uma postura mais flexível nas negociações daqui para frente, já que elas também buscam expandir seu mercado,” explicou Marcelo Borges, diretor-executivo da Mercer Marsh Benefícios.
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