Em agosto deste ano, o número de reclamações de usuários de planos de saúde chegou a 31.316, o que representa uma queda de 10,45% em comparação com as 34.970 reclamações registradas em julho, mês que marcou o maior índice de 2024 e o terceiro maior da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

No entanto, quando comparado a agosto de 2023, houve um aumento de 6,31% no volume de reclamações. Ao longo de 2024, até o momento, foram registradas 258.479 queixas, representando um crescimento de 13,68% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizadas 227.363 reclamações. O total de queixas acumuladas nos primeiros oito meses de 2024 já supera o total de 2021, que fechou o ano com 188.334 reclamações.

Esse levantamento tem como base as Notificações de Intermediação Preliminar (NIP), usadas pela ANS para classificar e intermediar reclamações, ajudando a resolver conflitos entre consumidores e operadoras antes que se transformem em disputas judiciais ou processos mais complexos.

Quando um consumidor ou beneficiário enfrenta problemas com seu plano de saúde, como a negativa de cobertura de um procedimento, ele pode acionar a ANS ou outras entidades competentes. A NIP é emitida para notificar a operadora sobre a reclamação, dando-lhe a oportunidade de resolver a questão diretamente com o beneficiário, dentro de um prazo estabelecido.

Operadoras mais reclamadas

A Bradesco Saúde lidera o número de reclamações entre as operadoras de grande porte, com 3.402 queixas registradas. Os problemas relatados abrangem questões de cobertura, contratos, regulamentos, mensalidades e reajustes. Desse total, 3.205 reclamações estão relacionadas à cobertura dos planos, 291 aos contratos e regulamentos, e 86 às mensalidades.

A Unimed do Estado do Rio de Janeiro ocupa a segunda posição no ranking, com 3.184 reclamações, seguida pela NotreDame Intermédica, que se fundiu com a Hapvida em 2022, somando 2.705 reclamações.

A Amil, que anunciou uma fusão com a Dasa neste ano, aparece na quarta posição com 2.250 queixas. Em quinto lugar está a SulAmérica, controlada pela Rede D’Or, com 2.151 reclamações, e a Hapvida ocupa a sexta posição, com 1.710 queixas. A Unimed Nacional aparece na sétima posição, com 1.307 reclamações, seguida pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, com 571. A Unimed Belo Horizonte registra 503 queixas, e a Prevent Sênior fecha o ranking com 424 reclamações.

No acumulado do ano, o Bradesco Saúde mantém a liderança, com 29.594 reclamações, seguido pela NotreDame Intermédica, com 24.316, e pela Unimed Rio de Janeiro, com 10.917 queixas.

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